Publicações de Terceiros e Editais de Comarcas terça-feira, 10 de Março de 2015 – 3
Minas Gerais - Caderno 2
TRACBEL S.A.
CNPJ 17.312.448/0001-43
RELATÓRIO DA DIRETORIA
De acordo com o disposto no estatuto social e nas leis que regem as sociedades por ações, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações contábeis da Tracbel S/A, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014.
Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (em milhares de Reais)
Ativo
Ativo circulante
Caixa e equivalentes de caixa.............
Títulos e valores imobiliários ............
Contas a receber de clientes e
outros recebíveis ................................
Estoques ............................................
Impostos e contribuições a recuperar
Ativo não circulante
Depósitos judiciais ............................
Investimento ......................................
Imobilizado ........................................
Intangível ...........................................
Nota
2014
2013
4
5
31.929
84.894
101.857
6.779
6
7
8
96.197
133.464
13.347
359.831
82.899
119.844
13.344
324.723
481
46.579
14.920
61.980
764
790
61.976
11.296
74.826
17
11
12
13
Passivo
Passivo circulante
Empréstimos e financiamentos ..........
Fornecedores e outras conta a pagar .
Obrigações trabalhistas .....................
Obrigações tributárias .......................
Adiantamento de clientes ..................
Dividendos a pagar ............................
Passivo não circulante
Empréstimos e financiamentos ..........
Passivo fiscal diferido .......................
Provisões ...........................................
Patrimônio líquido .............................
Capital Social ....................................
Reserva de Capital .............................
Reserva de Lucros .............................
421.811 399.549
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
Nota
2014
2013
14
15
16
17
34.776
90.332
12.372
2.906
4.943
3.600
148.929
17.880
98.790
10.779
2.223
16.821
1.946
148.439
14
9
18
3.803
3.826
1.425
9.054
10.648
7.961
18.609
192.166
206
71.456
263.828
421.811
192.165
206
40.130
232.501
399.549
19
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Exercícios findos em 31 de dezembro 2014 e 2013 - (Em milhares de reais)
Reserva de Capital
Reserva de lucros
Capita social
Para aumento
Lucros
integralizado
Subvenções
de capital
Legal
Retenção
acumulados
Total
Saldos em 31 de dezembro de 2012.............
41.088
206
151.077
9.542
18.558
220.471
Lucro Líquido do Exercício ...........................
23.672
23.672
Constituição de reserva legal .........................
1.183
(1.183)
Aumento de capital com reserva de lucros ....
151.077
(151.077)
Ajuste exercício anterior
Distribuição de Lucros ...................................
(11.642)
(11.642)
Constituição da reserva de lucros ..................
10.847
(10.847)
Saldos em 31 de dezembro de 2013.............
192.165
206
10.725
29.405
232.501
Lucro Líquido do Exercício ...........................
41.890
41.890
Constituição de reserva legal .........................
2.095
(2.095)
Aumento de capital com reserva de lucros
Ajuste exercício anterior
Distribuição de Lucros ...................................
(10.563)
(10.563)
Constituição da reserva de lucros ..................
29.232
(29.232)
Saldos em 31 de dezembro de 2014.............
192.165
206
12.820
58.637
0
263.828
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
Notas explicativas às demonstrações financeiras
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 - (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
1 Contexto operacional
A Tracbel S.A. (“Companhia”) é uma sociedade anônima de capital
fechado, com sede e domicílio jurídico na Cidade de Contagem Minas Gerais. Tem como objeto social a prestação de serviços, assistência técnica, locação de máquinas, comércio de equipamentos
industriais nacionais e importados novos e usados para terraplenagem, mineração e construção em geral, máquinas e implementos
agrícolas, representação, importação de máquina, tratores, veículos,
implementos e peças de reposição e a participação como cotista ou
acionista, em qualquer tipo de Sociedade.
Possui filiais no território nacional assim distribuídas: Contagem
(MG), Uberlândia (MG), Serra (ES), Rio de Janeiro (RJ), Sumaré
(SP), Marília (SP), Ribeirão Preto (SP), Barretos (SP), Bebedouro
(SP), São Paulo (SP), Manaus (AM), Marituba (PA), Parauapebas
(PA), Pederneiras (SP), Goiânia (GO), Brasília (DF), Macapá (AP),
Aracruz (ES), Palmas (TO), Governador Valadares (MG), Telêmaco Borba (PR), Teixeira de Freitas (BA), Imperatriz (MA) , Altamira (PA), Vazante(MG) e Niquelândia(GO).
2 Base de preparação
a) Declaração de conformidade
As demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de
dezembro de 2014 e 2013 foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BRGAAP), que compreendem
as disposições da Lei das Sociedades por Ações e dos pronunciamentos, as orientações e as interpretações emitidos pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis - CPC e homologados pelo Conselho
Federal de Contabilidade - CFC.
A Administração da Companhia autorizou a conclusão da elaboração das demonstrações financeiras em 27 de fevereiro de 2015.
b) Moeda funcional e moeda de apresentação
Estas demonstrações financeiras estão apresentadas em Real, que é
a moeda funcional da Companhia. Todos os saldos foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra
forma.
c) Uso de estimativas e julgamentos
Na preparação destas demonstrações financeiras, a Administração
utilizou julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação das políticas contábeis da Companhia e os valores reportados
dos ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem
divergir dessas estimativas.
As estimativas e premissas são revisadas de forma contínua. As revisões das estimativas são reconhecidas prospectivamente.
d) Julgamentos
As informações sobre julgamentos realizados na aplicação das políticas contábeis que tem efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras estão incluídas nas seguintes notas explicativas:
• Nota explicativa 6 – Provisão para devedores duvidosos
• Nota explicativa 7 – Provisão para perda de estoque
• Nota explicativa 14 – Arrendamento mercantil
e) Incertezas sobre premissas e estimativas
As informações sobre as incertezas sobre premissas e estimativas
que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material no exercício a findar-se em 31 de dezembro de 2015 estão incluídas nas seguintes notas explicativas:
• Nota explicativa 9 (a) – Imposto de renda e contribuição social diferidos
• Nota explicativa 17 – Provisões e depósitos judiciais
f) Base de Mensuração
As demonstrações financeiras individuais foram preparadas com
base no custo histórico com exceção dos seguintes itens materiais
reconhecidos nos balanços patrimoniais:
• Os instrumentos financeiros não-derivativos designados pelo valor
justo por meio do resultado são mensurados pelo valor justo.
3 Principais políticas contábeis
A Companhia aplicou as políticas contábeis descritas abaixo de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nestas demonstrações financeiras.
a) Investimentos em controlada
Investimentos em empresas controladas são contabilizados com
base no método da equivalência patrimonial, conforme CPC 18,
para fins de demonstrações financeiras individuais.
Com base no método da equivalência patrimonial, os investimentos
em controladas são contabilizados no balanço patrimonial ao custo,
adicionado das mudanças após a aquisição da participação societária nas controladas.
A demonstração do resultado reflete a parcela dos resultados das
operações das controladas com base no método da equivalência
patrimonial. Quando uma mudança for diretamente reconhecida no
patrimônio da controlada, a controladora reconhecerá sua parcela
nas variações ocorridas e divulgará esse fato, quando aplicável, na
demonstração das mutações do patrimônio líquido. Os ganhos e
perdas não realizados, resultantes de transações entre a controladora e suas controladas (direta e indireta), são eliminados de acordo
com a participação mantida nas controladas.
As demonstrações financeiras das controladas são elaboradas para
o mesmo período de divulgação que o da controladora. Quando necessário, são efetuados ajustes para que as políticas contábeis estejam de acordo com as adotadas pela controladora.
Após a aplicação do método da equivalência patrimonial, a Companhia
determina se é necessário reconhecer perda adicional do valor recuperável sobre o investimento da controladora em suas controladas. A
Companhia determina, em cada data de fechamento do balanço patrimonial, se há evidência objetiva de que os investimentos nas controladas sofreram perdas por redução ao valor recuperável. Se assim for, a
Companhia calcula o montante da perda por redução ao valor recuperável como a diferença entre o valor recuperável da controlada e o valor
contábil e reconhece o montante na demonstração do resultado.
b) Consolidação
A Companhia optou por não apresentar as demonstrações financeiras
consolidadas conforme dispensa prevista no item 10 do CPC 36, pois
atende cumulativamente, as seguintes condições:
(i) A Companhia é ela própria uma controlada (integral ou parcial) de
outra entidade, a qual, em conjunto com os demais proprietários, incluindo aqueles sem direito a voto, foram consultados e não fizeram
objeção quanto a não apresentação das demonstrações contábeis consolidadas pela Companhia;
(ii) Os instrumentos de dívida ou patrimoniais da Companhia não são
negociados em mercado aberto (bolsas de valores no País ou no exterior ou mercado de balcão – mercado descentralizado de títulos não
listados em bolsa de valores ou cujas negociações ocorrem diretamente entre as partes, incluindo mercados locais e regionais);
(iii) A Companhia não registrou e não está em processo de registro de
suas demonstrações contábeis na Comissão de Valores Mobiliários
ou outro órgão regulador, visando à emissão de algum tipo ou classe
de instrumento em mercado aberto; e
(iv) A Companhia final (ou intermediária) da controladora disponibiliza
ao público suas demonstrações financeiras consolidadas em conformidade com os Pronunciamentos Técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis.
c) Reconhecimento da receita
A receita operacional é reconhecida quando (i) os riscos e benefícios
mais significativos inerentes a propriedade dos bens foram transferidos para o comprador, (ii) for provável que os benefícios econômicos
financeiros fluirão para a Companhia, (iii) os custos associados e a
possível devolução de mercadorias puderem ser estimados de maneira confiável, (iv) não haja envolvimento contínuo com os bens vendidos, (v) o valor da receita operacional possa ser mensurado de
maneira confiável. A receita é medida líquida de devoluções, descontos comerciais e bonificações.
A receita é mensurada com base no valor justo da contraprestação
recebida, excluindo descontos, abatimentos e impostos ou encargos
sobre vendas. A receita de venda de mercadorias é reconhecida quando seu valor puder ser mensurado de forma confiável e todos os riscos e benefícios são transferidos para o comprador.
A Companhia reconhece a receita com a prestação de serviços com
base no estágio de conclusão do serviço na data do balanço. O estágio
de conclusão é avaliado por referência às avaliações de trabalhos realizados,
A Companhia reconhece a receita das locações da frota de máquinas
com base nas horas trabalhadas na data do balanço. As horas trabalhadas são apuradas por meio de horímetro apurando o tempo de
utilização do equipamento em determinado período como prevê o
contrato com o cliente.
d) Comissões
Quando a Companhia atua na qualidade de um agente, ao invés de
um principal, em uma transação, a receita reconhecida é o valor líquido da comissão recebida pela Companhia, registrada no “Grupo de
Receita Líquida” na linha de prestações de serviços.
e) Receitas e despesas financeiras
A receita e a despesa de juros são reconhecidas no resultado através
do método dos juros efetivos. A receita de dividendos é reconhecida
no resultado na data em que o direito da Companhia de receber o
pagamento é estabelecido.
f) Benefícios a empregados
As obrigações por contribuições aos planos de contribuição definida
são reconhecidas no resultado como despesas com pessoal quando os
serviços relacionados são prestados pelos empregados. As contribuições pagas antecipadamente são reconhecidas como um ativo na extensão em que um ressarcimento de caixa ou uma redução em futuros
pagamentos esteja disponível.
g) Moeda estrangeira
Transações em moeda estrangeira são convertidas para as respectivas
moedas funcionais das entidades da Companhia pelas taxas de câmbio nas datas das transações.
Ativos e passivos monetários denominados e apurados em moedas
estrangeiras na data do balanço são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio apurada naquela data. Ativos e passivos não
monetários que são mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio na data
em que o valor justo foi determinado. As diferenças de moedas estrangeiras resultantes da reconversão são geralmente reconhecidas no
resultado. Itens não monetários que são mensurados com base no
custo histórico em moeda estrangeira não são convertidos.
h) Impostos
O imposto de renda e a contribuição social do exercício corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social
sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais
e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real.
A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende
os impostos correntes e diferidos. O imposto corrente e o imposto
diferido são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados à combinação de negócios, ou a itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes.
Imposto corrente
O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber estimado sobre
o lucro ou prejuízo tributável do exercício e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. Ele é mensurado com base nas taxas de impostos decretadas ou substantivamente
decretadas na data do balanço. O imposto corrente também inclui
qualquer imposto a pagar decorrente da declaração de dividendos.
Imposto diferido
O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins de de-
Demonstrações de resultados
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013
(em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma)
Notas
2014
2013
Receita operacional líquida .....................
20 760.796 693.216
Custo das mercadorias vendidas e
serviços prestados ...................................
21 (578.321) (515.919)
Lucro bruto............................................
182.476 177.297
Receitas (despesas) operacionais
Despesas de vendas .................................
22 (16.670) (18.389)
Administrativas e gerais..........................
23 (117.212) (119.323)
Equivalência patrimonial......................
11
(309)
(416)
Outras receitas (despesas)
operacionais, líquidas ...........................
2.392
(189)
(131.799) (138.317)
Resultado antes das receitas
( despesas ) financeiras líquidas
e impostos ...............................................
50.677
38.980
Resultado financeiro ...............................
24
Despesas financeiras ............................
(6.652)
(7.795)
Receitas financeiras ..............................
14.944
9.192
8.292
1.397
Resultado antes da provisão para o
imposto de renda e contribuição social ...
58.968
40.377
Imposto de renda e contribuição social
9 (17.078) (16.705)
Resultado líquido do exercício................
41.890
23.672
Resultado por ação -básico e diluído ......
0,22
0,12
As notas explicativas .. parte integrante das demonstrações financeiras
Demonstrações do resultado abrangente
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013
(em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma)
2014
2013
Resultado do exercício ....................................
41.890
23.672
Outros resultados abrangentes, líquidos de
imposto de renda e contribuição social ........
Resultado abrangente total ..............................
41.890
23.672
As notas explicativas ..parte integrante das demonstrações financeiras.
monstrações financeiras e os correspondentes valores usados para
fins de tributação. O imposto diferido não é reconhecido para:
• Diferenças temporárias sobre o reconhecimento inicial de ativos e
passivos em uma transação que não seja combinação de negócios e
que não afete nem o lucro ou prejuízo tributável nem o contábil;
• Diferenças temporárias tributáveis decorrentes do reconhecimento
inicial de ágio.
Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido em relação aos prejuízos fiscais, créditos fiscais e diferenças
temporárias dedutíveis não utilizados, na extensão em que seja provável que lucros futuros tributáveis estarão disponíveis, contra os
quais serão utilizados. Ativos de imposto de renda e contribuição
social diferidos são revisados a cada data de balanço e são reduzidos
na extensão em que sua realização não seja mais provável.
O imposto diferido é mensurado com base nas alíquotas que se espera aplicar às diferenças temporárias quando elas forem revertidas,
baseando-se nas alíquotas que foram decretadas ou substantivamente
decretadas até a data do balanço.
A mensuração do imposto diferido reflete as consequências tributárias que seguiriam a maneira sob a qual a Companhia espera recuperar ou liquidar o valor contábil de seus ativos e passivos.
i) Estoque
Avaliados ao custo individual (máquinas) e custo médio (peças), de
aquisição ou valor de mercado, dos dois o menor. As provisões para
estoques de baixa rotatividade ou obsoletos são constituídas quando
consideradas necessárias pela Administração.
j) Imobilizado
São apresentados ao custo, líquido de depreciação acumulada e/ou
perdas acumuladas por redução ao valor recuperável, se for o caso. O
referido custo inclui o custo de reposição de parte do imobilizado e
custos de empréstimo de projetos de construção de longo prazo,
quando os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. Quando
partes significativas do ativo imobilizado são substituídas, a Companhia reconhece essas partes como ativo individual com vida útil e
depreciação específica. Da mesma forma, quando uma reforma relevante for feita, o seu custo é reconhecido no valor contábil do imobilizado, se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. Todos os
demais custos de reparos e manutenção são reconhecidos na demonstração do resultado, quando incorridos.
O valor residual e a vida útil estimada dos bens são revisados e ajustados, se necessário, na data de encerramento do exercício.
As vidas úteis estimadas do ativo imobilizado são as seguintes:
• Edifícios ...............................................................
25 anos
• Máquinas e equipamentos ....................................
7-10 anos
• Móveis e utensílios...............................................
7-10 anos
Depreciação é calculada de forma linear ao longo da vida útil do ativo, a taxas que levam em consideração a vida útil estimada dos bens.
Um item de imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum benefício econômico futuro for esperado do seu uso ou venda.
Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado
como sendo a diferença entre o valor líquido da venda e o valor contábil do ativo) são incluídos na demonstração do resultado no exercício em que o ativo for baixado.
k) Intangível
Ativos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados no reconhecimento inicial ao custo de aquisição e, posteriormente, deduzidos da amortização acumulada e perdas do valor recuperável, quando aplicável. Os Fundos de Comércio é mensurado ao custo,
deduzido das perdas acumuladas por redução ao valor recuperável.
Outros ativos intangíveis que são adquiridos pela Companhia e que
têm vidas úteis finitas são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e quaisquer perdas acumuladas por redução ao
valor recuperável.
A amortização é calculada para amortizar o custo de itens do ativo
intangível, menos seus valores residuais estimados, utilizando o método linear baseado na vida útil estimada dos itens. A amortização é
geralmente reconhecida no resultado.
A vida útil estimada é a seguinte:
• Software ...............................................................
5 anos
Os métodos de amortização, as vidas úteis e os valores residuais são
revistos a cada data de balanço e ajustados caso seja apropriado.
l) Instrumentos financeiros
A Companhia classifica ativos financeiros não derivativos nas seguintes categorias: ativos financeiros mensurados pelo valor justo
por meio do resultado, investimentos mantidos até o vencimento e
empréstimos e recebíveis.
A Companhia classifica passivos financeiros não derivativos na categoria de outros passivos financeiros.
(i) Ativos e passivos financeiros não derivativos – reconhecimento e
desreconhecimento
A Companhia reconhece os empréstimos e recebíveis e instrumentos
de dívida inicialmente na data em que foram originados. Todos os
outros ativos e passivos financeiros são reconhecidos na data da negociação.
A Companhia desreconhece um ativo financeiro quando os direitos
contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na qual substancialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo
financeiro são transferidos. Qualquer participação que seja criada ou
retida pela Companhia em tais ativos financeiros transferidos, é reconhecida como um ativo ou passivo separado.
A Companhia desreconhece um passivo financeiro quando sua obrigação contratual é retirada, cancelada ou expirada.
Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido
apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, a
Companhia tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a
intenção de liquidá-los em uma base líquida ou de realizar o ativo e
liquidar o passivo simultaneamente.
(ii) Ativos financeiros não derivativos – mensuração
Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação, ou seja,
designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os custos da transação são reconhecidos no resultado conforme incorridos.
Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado são mensurados pelo valor justo e mudanças no valor justo desses
ativos, incluindo ganhos com juros e dividendos, são reconhecidas
no resultado do exercício.
Ativos financeiros mantidos até o vencimento
Esses ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido
de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Após seu
Demonstrações dos fluxos de caixa
Para os exercícios findos em 31 de dezembro 2014 e 2013
(Em milhares de Reais)
2014
2013
Das atividades operacionais
Lucro líquido do exercício .............................................. 41.890 23.672
Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades
geradas pelas atividades operacionais
Depreciações e amortizações ............................................ 7.638
8.584
Resultado na venda de ativos permanentes....................... 12.877
-1.236
Resultado de equivalência patrimonial .............................
309
417
Provisão para perda de investimento ................................
190
Provisão para imposto de renda diferido .......................... (3.995)
2.929
Reversão provisão para perda estoque .............................. 1.907
(115)
Provisão para perda de sinistro .........................................
590
Provisão para riscos .......................................................... 2.189
1.113
Provisão para devedores duvidosos ..................................
354
246
Encargos financeiros sobre financiamentos ...................... 1.216
2.439
Decréscimo (acréscimo) em ativos
Contas a receber ................................................................ (12.392) (9.296)
Estoques ............................................................................ (15.527) 38.103
Impostos a recuperar .........................................................
(3) (2.796)
Créditos diversos............................................................... (1.260)
8.820
Depósitos judiciais ............................................................
764
(1.581)
(Decréscimo) acréscimo em passivos
Fornecedores ..................................................................... (8.289)
(163)
Obrigações trabalhistas e tributárias ................................. (2.276)
(711)
Adiantamento de clientes .................................................. (11.878) 12.674
Contas a pagar e outros débitos ........................................ 3.141
(1.333)
Disponibilidades líquidas geradas pelas
atividades operacionais .................................................. 16.664 82.546
Das atividades de investimento
Pagamento de títulos e valores Mobiliários ...................... (78.115) (4.687)
Pagamento pela compra de imobilizado ........................... (4.703) (16.991)
Pagamento pela compra de intangível ............................. (4.039)
(465)
Caixa líquido utilizado pelas atividades
de investimento ................................................................ (86.857) (22.143)
Das atividades de financiamento com terceiros
Captação de empréstimos e financiamentos ..................... 32.806 16.983
Pagamentos de empréstimos e financiamentos ................. (23.971) (21.527)
Caixa líquido gerado pelas atividades de
financiamento com terceiros .......................................... 8.835
-4.544
Das atividades de financiamento com acionistas
Distribuições de lucros e juros sobre capital próprio ........ (6.962) (3.373)
Contas a receber de partes relacionadas............................ (1.608)
2.143
Caixa líquido utilizado pelas atividades de
financiamento com acionistas ...................................... (8.570) (1.230)
Aumento/(redução) de caixa e equivalentes de caixa... (69.928) 54.629
Caixa e equivalentes de caixa
No início do exercício ....................................................... 101.857 47.228
No final do exercício......................................................... 31.929 101.857
Aumento/(redução) de caixa e equivalentes de caixa... (69.928) 54.629
Informações Complementares
Imposto de renda e contribuição social pagos .................. 12.304 13.777
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
reconhecimento inicial, os ativos financeiros mantidos até o vencimento são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método
dos juros efetivos.
Empréstimos e recebíveis
Esses ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo
amortizado utilizando do método dos juros efetivos.
Caixa e equivalentes de caixa
Nas demonstrações de fluxo de caixa, caixa e equivalentes de caixa
incluem saldos negativos de contas garantidas que são exigíveis
imediatamente e são parte integrante da gestão de caixa da Companhia.
(iii) Passivos financeiros não derivativos – mensuração
Passivos financeiros não derivativos são reconhecidos inicialmente
pelo valor justo deduzidos de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são
mensurados pelo custo amortizado utilizando o método dos juros
efetivos.
(iv) Capital social
Ações ordinárias
Custos adicionais diretamente atribuíveis à emissão de ações e opções de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquido de quaisquer efeitos tributários.
Os dividendos mínimos obrigatórios conforme definido em estatuto
são reconhecidos como passivo.
(v) Instrumentos financeiros derivativos
A Empresa não detinha instrumentos financeiros em 31 de dezembro de 2014 e detinha em 31 de dezembro de 2013 para proteger
riscos relativos a moedas estrangeiras.
Os derivativos são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo,
custos de transação atribuíveis são reconhecidos no resultado quando incorridos. Posteriormente ao reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo e as alterações são contabilizadas no resultado, exceto nas circunstâncias para contabilização de
operações de hedge.
Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a
Empresa não operou com instrumentos financeiros derivativos, sejam eles hedge de fluxo de caixa, hedge de valor justo e hedge de
investimentos no exterior.
m) Redução ao valor recuperável (Impairment)
(i) Ativos financeiros não-derivativos
Ativos financeiros não classificados como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado, incluindo investimentos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial, são avaliados a
cada data de balanço para determinar se há evidência objetiva de
impairment.
Evidência objetiva de que ativos financeiros tiveram perda de valor
inclui:
• Inadimplência ou atrasos do devedor;
• Reestruturação de um valor devido ao Grupo em condições que o
Grupo não consideraria em condições normais;
• Indicativos de que o devedor ou emissor irá entrar em falência;
• Mudanças negativas na situação de pagamentos dos devedores ou
emissores;
• O desaparecimento de um mercado ativo para o instrumento; ou
dados observáveis indicando que houve um declínio na mensuração
dos fluxos de caixa esperados de um grupo de ativos financeiros.
Para investimentos em títulos patrimoniais, evidência objetiva de
impairment inclui um declínio significativo ou prolongado no seu
valor justo abaixo do custo. O Grupo considera um declínio de 20%
como significativo e o período de 9 meses como prolongado.
Ativos financeiros mensurados ao custo amortizado
O Grupo considera evidência de perda de valor de ativos mensurados pelo custo amortizado tanto no nível individualizado como no
nível coletivo. Todos os ativos individualmente significativos são
avaliados quanto à perda por redução ao valor recuperável. Aqueles
identificados como não tendo sofrido perda de valor individualmente são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de
valor que tenha ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada.
Ativos que não são individualmente significativos são avaliados
coletivamente quanto à perda de valor com base no agrupamento de
ativos com características de risco similares.
Ao avaliar a perda por redução ao valor recuperável de forma coletiva, o Grupo utiliza tendências históricas do prazo de recuperação
e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da Administração sobre se as condições econômicas e de
crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão
maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas.
Uma perda por redução ao valor recuperável é calculada como a
diferença entre o valor contábil e o valor presente dos fluxos de
caixa futuros estimados, descontados à taxa de juros efetiva original
do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em
uma conta de provisão. Quando o Grupo considera que não há expectativas razoáveis de recuperação, os valores são baixados. Quando um evento subsequente indica uma redução da perda de valor, a
redução na perda de valor é revertida através do resultado.
(ii) Ativos não financeiros
Os valores contábeis dos ativos não financeiros do Grupo, que não
estoques e imposto de renda e contribuição social diferidos ativos,
são revistos a cada data de balanço para apurar se há indicação de
perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor
recuperável do ativo é estimado.
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