Publicações de Terceiros e Editais de Comarcas terça-feira, 20 de Outubro de 2015 – 9
Minas Gerais - Caderno 2
CARFEPE S/A. - ADMINISTRADORA E PARTICIPADORA
CNPJ nº 25.633.934/0001 91
investimentos, sendo destacada a participação de minoritários nos investimentos em que a
Companhia detém controle ou com poder de governar as políticas financeiras e operacionais
(participação ativa na administração). Os principais saldos das controladas incluídos na
consolidação foram como segue:
2/5
demonstrações financeiras consolidadas são eliminadas as contas correntes, as receitas e
despesas entre as empresas consolidadas e os resultados não realizados, bem como os
Saldos em 31 de dezembro de 2014 .......................
Vallé S.A.
Mineração
Salinas Ltda.
Granja Planalto
Ltda
Planalto Postura
Ltda
Moinho Sete Irmãos
Ltda
Cagigo
Agroindustrial
Ltda
196.921
241.307
438.228
71.649
71.649
20.228
84.826
105.054
13.474
5.251
18.725
15.271
31.783
47.054
204
542
746
Ativo:
Circulante .................................................................
Não circulante ...........................................................
..................................................................................
Passivo: .....................................................................
Circulante .................................................................
Não circulante ...........................................................
Patrimônio liquido ....................................................
..................................................................................
Demonstração dos resultados: ..................................
Receita operacional líquida .......................................
Custos de vendas e serviços .....................................
Lucro bruto ...............................................................
Despesas operacionais ..............................................
Resultado financeiro líquido .....................................
Lucro (prejuízo) operacional ....................................
Imposto de renda e contribuição social ....................
Lucro líquido (prejuízo) do exercício .......................
173.728
149.123
115.377
438.228
2
71.647
71.649
27.319
93.504
(15.769)
105.054
13.543
8.361
(3.179)
18.725
17.606
21.820
7.628
47.054
277
1.355
(886)
746
311.371
(141.253)
170.118
(152.777)
(24.467)
(7.126)
3.174
(3.952)
-
30.178
(17.048)
13.130
(22.208)
(12.800)
(21.808)
29.928
7.824
39.017
(27.680)
11.337
(13.882)
(345)
(2.890)
(204)
(3.094)
61.974
(45.401)
16.573
(11.891)
(3.035)
1.647
(312)
1.335
1
(389)
(96)
(484)
Saldos em 31 de dezembro de 2014 .......................
Vallé S.A.
Mineração
Salinas Ltda.
Granja Planalto
Ltda
Planalto Postura
Ltda
Moinho Sete Irmãos
Ltda
193.091
209.729
402.820
71.649
71.649
49.061
102.391
151.452
10.278
11.117
21.395
21.611
26.116
47.727
184
920
1.104
146.013
126.869
129.938
402.820
2
71.647
71.649
38.173
133.621
(20.342)
151.452
20.847
548
21.395
20.023
20.900
6.804
47.727
264
1.241
(401)
1.104
-
59.227
(40.036)
19.191
(17.554)
(12.531)
(10.894)
86
(10.808)
(11)
17
6
6
59.936
(44.979)
14.957
(10.519)
(1.784)
2.654
(603)
2.051
2
2
(331)
(72)
(401)
(401)
Ativo: .......................................................................
Circulante ................................................................
Não circulante ..........................................................
.................................................................................
Passivo: ....................................................................
Circulante ................................................................
Não circulante ..........................................................
Patrimônio liquido ...................................................
.................................................................................
Demonstração dos resultados: .................................
Receita operacional líquida ......................................
Custos de vendas e serviços ....................................
Lucro bruto ..............................................................
Despesas operacionais .............................................
Resultado financeiro líquido ....................................
Lucro (prejuízo) operacional ...................................
Imposto de renda e contribuição social ...................
Lucro líquido (prejuízo) do exercício ......................
249.305
(117.596)
131.709
(125.578)
(9.778)
(3.647)
1.147
(2.500)
3.Políticas contábeis - 3.1. Investimentos em controladas - Os investimentos em controladas
são registrados inicialmente pelo custo, ajustado para fins de reconhecimento das variações nas
participações pelo método da equivalência patrimonial. 3.2. Classificação circulante e não
circulante - Os ativos e passivos no balanço patrimonial são classificados como circulante quando mantidos principalmente para negociação e quando se espera realizá-los dentro de 12 meses
após o período de divulgação. Os demais ativos e passivos são classificados como não circulantes.
Os ativos e passivos fiscais diferidos são classificados no ativo não circulante. 3.3. Mensuração
do valor justo - A Companhia e suas controladas mensuram instrumentos financeiros e ativos não
financeiros a valor justo em cada data de fechamento do balanço patrimonial. Valor justo é o preço
que seria recebido pela venda de um ativo ou pago pela transferência de um passivo em uma
transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração, baseada na presunção de que a transação para vender o ativo ou transferir o passivo ocorrerá no mercado principal,
ou no mais vantajoso para o ativo ou passivo, se acessível pela Companhia. A Companhia e suas
controladas utilizam técnicas de avaliação adequadas nas circunstâncias, incluindo o uso criterioso
de avaliadores externos quando e se necessário, maximizando o uso de informações disponíveis
pertinentes e minimizando o uso de informações não disponíveis. Todos os ativos e passivos para
os quais o valor justo seja mensurado ou divulgado nas demonstrações financeiras são categorizados
dentro da hierarquia de valor justo descrita abaixo, com base na informação de nível mais baixo
que seja significativa à mensuração do valor justo como um todo: Nível 1 - Preços de mercado
cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos; Nível 2 - Técnicas
de avaliação para as quais a informação de nível mais baixo e significativo para mensuração do
valor justo seja direta ou indiretamente observável; Nível 3 - Técnicas de avaliação para as quais
a informação de nível mais baixo e significativo para mensuração do valor justo não esteja disponível. Para ativos e passivos reconhecidos nas demonstrações financeiras de forma recorrente, a
Companhia determina se ocorreram transferências entre níveis da hierarquia, reavaliando a
categorização (com base na informação de nível mais baixo e significativo para mensuração do
valor justo como um todo) ao final de cada período de divulgação. A Administração da Companhia e de suas controladas determinam as políticas e procedimentos para mensuração do valor
justo, como propriedades para investimento. Para fins de divulgações do valor justo, a Companhia
e suas controladas determinaram classes de ativos e passivos com base na natureza, características
e riscos do ativo ou passivo e o nível da hierarquia do valor justo, conforme acima explicado. 3.4.
Reconhecimento de receita - A receita é reconhecida na extensão em que for provável que
benefícios econômicos serão gerados para a Companhia e suas controladas e quando possa ser
mensurada de forma confiável. A receita é mensurada com base no valor justo da contraprestação
recebida ou a receber, líquida de retornos e subsídios, excluindo descontos comerciais e por volume, abatimentos e impostos ou encargos sobre vendas. A receita de venda de produtos é reconhecida quando os riscos e benefícios significativos da propriedade dos produtos forem transferidos
ao comprador, o que geralmente ocorre na sua entrega. A Companhia e suas controladas avaliam
e concluíram que atuam como principal e não como agente em todos os seus contratos de receita.
Para ativos financeiros que rendem juros é utilizada a taxa de juros efetiva e o rendimento é
contabilizado na rubrica receitas financeiras, na demonstração do resultado. 3.5. Estoques - Matérias-primas - Os estoques de matérias-primas são avaliados ao custo ou valor líquido realizável,
dos dois o menor. Os custos incorridos para levar cada produto à sua atual localização e condição
são contabilizados pelo custo de aquisição segundo o custo médio. Produtos acabados e em
elaboração - Os estoques de produtos acabados e em elaboração são avaliados ao custo ou valor
líquido realizável, dos dois o menor. Os custos incorridos para levar cada produto à sua atual
localização e condição são contabilizados pelo custo dos materiais diretos e mão de obra e uma
parcela proporcional das despesas gerais indiretas de fabricação com base na capacidade operacional
normal, mas excluindo custos de empréstimos. O valor realizável líquido corresponde ao preço de
venda no curso normal dos negócios, menos os custos estimados de conclusão e os custos estimados necessários para a realização da venda. 3.6. Ativo biológico - Os ativos biológicos são avaliados e reconhecidos pelo valor justo. As controladas classificam aves vivas como ativo biológico.
A Administração acredita que o valor justo dos ativos biológicos está substancialmente representado pelo custo de formação principalmente devido ao curto ciclo de vida dos animais. 3.7. Ajuste
a valor presente de ativos e passivos - Os ativos e passivos monetários, decorrentes de operações de longo prazo ou de curto prazo quando houver efeito relevante, são ajustados a valor
presente. Para outros ativos e passivos sujeitos ao ajuste a valor presente o registro e a reversão
são alocados nas linhas de receita e despesa financeira. A taxa de desconto utilizada pela Companhia e suas controladas possuem como fundamento e premissa a taxa de juros média do mercado.
3.8. Impostos - Imposto de renda e contribuição social correntes - Ativos e passivos tributários
correntes são mensurados ao valor recuperável esperado ou a pagar para as autoridades fiscais,
com base nas alíquotas do imposto e nas leis tributárias em vigor na data do balanço. O imposto de
renda e a contribuição social correntes, relativos a itens reconhecidos diretamente no patrimônio
líquido são também reconhecidos no patrimônio líquido. A Administração periodicamente avalia a
posição fiscal das situações nas quais a regulamentação fiscal requer interpretação e estabelece
provisões quando apropriado. Impostos diferidos - Impostos diferidos são gerados por diferenças
temporárias na data do balanço entre as bases fiscais de ativos e passivos e os seus valores contábeis.
Impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças tributárias temporárias.
Impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, créditos e perdas tributários não utilizados, na extensão em que seja provável que o lucro tributável
esteja disponível para que as diferenças temporárias dedutíveis possam ser realizadas e créditos e
perdas tributários não utilizados possam ser utilizados. O valor contábil dos impostos diferidos
ativos é revisado em cada data do balanço e são reconhecidos, ou baixados, na extensão em que se
torna provável, ou não, que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis para permitir que todo
ou parte do ativo tributário diferido venha a ser recuperado. Imposto diferido relacionado a itens
reconhecidos diretamente no patrimônio líquido também é reconhecido no patrimônio líquido e
não na demonstração do resultado. Itens de imposto diferido são reconhecidos de acordo com a
transação que originou o imposto diferido, no resultado abrangente ou diretamente no patrimônio
líquido. Impostos sobre vendas - Despesas e ativos são reconhecidos, líquidos dos impostos sobre
vendas, exceto quando não forem recuperáveis, ou quando os valores a receber e a pagar forem
apresentados junto com o valor dos impostos sobre vendas, ou ainda, quando o valor líquido dos
impostos sobre vendas, recuperável ou a pagar, é incluído como componente dos valores a receber ou a pagar no balanço patrimonial. 3.9. Distribuição de lucros - A Companhia reconhece um
passivo para distribuição de resultados a acionistas na forma prevista no Estatuto Social e aprovada pelos acionistas, com o correspondente montante diretamente reconhecido no patrimônio líquido. 3.10. Imobilizado - O ativo imobilizado é demonstrado ao custo, líquido de depreciação
acumulada e de perdas de valor recuperável, se houver. Esse custo inclui o custo de reposição do
ativo imobilizado, nas controladas, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995 e acrescido, até 2004, de reavaliação espontânea dos principais bens, com base em Laudos de Avaliação
de empresas especializadas, que as controladas optaram por manter registrada, até sua efetiva
liquidação ou baixa, com a respectiva depreciação baseada na vida útil reavaliada, por entender
que os valores contábeis nas datas dos balanços, assim determinados, se aproximam do valor
justo. Quando partes significativas do ativo imobilizado são substituídas, serão depreciadas separadamente com base em suas vidas úteis específicas. Da mesma forma, quando for realizada uma
alteração ou reforma de grande porte, seu custo é reconhecido no valor contábil do ativo imobilizado como substituição, sendo que todos os demais custos de reparo e manutenção são reconhecidos no resultado, quando incorridos. A depreciação é calculada com base no método linear ao
longo da vida útil dos ativos, estimada em Laudos, conforme indicado na Nota 14. As controladas
revisam a vida útil estimada dos bens do imobilizado periodicamente e as taxas atualmente utilizadas são julgadas representativas das vidas úteis dos mesmos. Baixas são registradas quando um
1
(484)
Cagigo
Agroindustrial
Ltda
item de imobilizado é vendido ou quando nenhum benefício econômico futuro for esperado do seu
uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo (diferença entre o valor líquido
da venda e o valor contábil do ativo) é incluído na demonstração do resultado no exercício em que
o ativo for baixado. O valor residual e vida útil dos ativos e os métodos de depreciação são revistos
no encerramento de cada exercício e ajustados de forma prospectiva, quando for o caso.
3.11. Instrumentos financeiros - Reconhecimento inicial e mensuração subsequente - i) Ativos financeiros - Ativos financeiros são classificados, no reconhecimento inicial, como ativos financeiros a valor justo por meio do resultado e recebíveis. São mensurados a valor justo, acrescido dos
custos de transação que são atribuíveis à aquisição. A Companhia e suas controladas não operam
com derivativos. Os ativos financeiros da Companhia e de suas controladas incluem caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes, saldos a receber de partes relacionadas e outras
contas a receber. Ativos financeiros registrados a valor justo por meio do resultado - Os ativos
financeiros a valor justo por meio de resultado incluem aplicações financeiras ou fundos, mantidos
com objetivo de venda a curto prazo e são apresentados no balanço patrimonial a valor justo com
os correspondentes ganhos ou perdas reconhecidos na demonstração dos resultados. Empréstimos
e recebíveis - São incluídos nessa classificação os ativos financeiros não derivativos com recebimentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. Após a mensuração
inicial, esses ativos financeiros são contabilizados ao custo amortizado, utilizando o método de
juros efetivos (taxa de juros efetiva), menos perda por redução ao valor recuperável. São registrados
no ativo circulante, exceto nos casos aplicáveis, aqueles com prazo de vencimento superior a 12
meses após a data do balanço, os quais são classificados como ativo não circulante. Em 31 de
dezembro de 2014 e 2013, os empréstimos e recebíveis das Sociedades são contas a receber de
clientes, saldos a receber de partes relacionadas e outras contas a receber. Desreconhecimento Um ativo financeiro é baixado quando os direitos de receber os fluxos de caixa se espirar ou
quando as Sociedades transferem os direitos de receber os fluxos de caixa recebidos. Redução ao
valor recuperável de ativos financeiros - As Sociedades avaliam anualmente se há indicadores de
perda de valor de um ativo. Se esses indicadores são identificados, a Companhia estima o valor
recuperável do ativo. O valor recuperável de um ativo é o maior de: (a) o valor justo menos custos
que seriam incorridos para vendê-lo, e (b) o seu valor em uso. Valor em uso é o fluxo de caixa
descontado decorrentes do uso contínuo do ativo até o fim da sua vida útil. ii) Passivos financeiros
- Passivos financeiros são classificados, no reconhecimento inicial, como empréstimos e financiamentos e contas a pagar. São inicialmente reconhecidos a valor justo e acrescidos do custo da
transação diretamente relacionado. Os passivos financeiros das Sociedades incluem contas a pagar
a fornecedores, empréstimos e financiamentos e outros passivos circulantes. A mensuração
subsequente dos empréstimos e financiamentos sujeitos a juros são pelo saldo amortizado, utilizando a taxa de juros contratual. Ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração do resultado no
momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de amortização pela taxa de juros
contratual. Desreconhecimento - Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação for revogada,
cancelada ou expirar. Compensação de instrumentos financeiros - Ativos e passivos são compensados, e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legal de compensar
os valores reconhecidos e há intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o ativo e
liquidar o passivo simultaneamente. 3.12. Perdas por redução ao valor recuperável de ativos
não financeiros - A Companhia e suas controladas analisam anualmente se existem evidências de
que o valor contábil de um ativo não será recuperado (redução ao valor recuperável dos ativos).
Caso estas evidências estejam presentes, estima-se o valor recuperável do ativo por meio de provisão para desvalorização. O valor recuperável de um ativo é o maior valor entre: (a) seu valor justo
menos custos que seriam incorridos para vendê-lo e; (b) seu valor de uso. O valor de uso é
equivalente aos fluxos de caixa descontados (antes dos impostos) derivados do uso contínuo do
ativo. Quando o valor residual contábil do ativo exceder seu valor recuperável, reconhece-se a
redução/ (provisão) do saldo contábil deste ativo (impairment). Para fins de avaliação do valor
recuperável, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa
identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa - UGCs). Em 31 de dezembro de
2014, não houve evidências que indicassem que os ativos não seriam recuperáveis. 3.13. Caixa e
equivalentes de caixa - Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a
compromissos de caixa de curto prazo e não para investimento ou outros fins. A Companhia e suas
controladas consideram equivalentes de caixa uma aplicação financeira de conversibilidade imediata em caixa e estando sujeita a um insignificante risco de mudança de valor. Por conseguinte, um
investimento, normalmente, se qualifica como equivalente de caixa quando tem vencimento de
curto prazo (em até três meses). 3.14. Provisões - Geral - Provisões são reconhecidas quando a
Companhia e suas controladas têm uma obrigação presente (legal ou não formalizada) em
consequência de um evento passado, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para
liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. As provisões
são mensuradas pelo valor presente dos gastos estimados que devem ser necessários para liquidar
a obrigação, considerando-se os riscos e as incertezas relativas à obrigação. A despesa relativa a
qualquer provisão e/ou sua reversão como receita são apresentadas na demonstração do resultado.
Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas - A Companhia e suas controladas são parte
de diversos processos judiciais e administrativos e provisões são constituídas para todas as contingências referentes a processos judiciais para os quais é provável que uma saída de recursos seja
feita para liquidar a contingência ou a obrigação e uma estimativa razoável possa ser feita. A
avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências e jurisprudências disponíveis,
as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância jurídica, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições
adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. 3.15. Benefícios de
aposentadoria e outros benefícios pós-emprego - As empresas do grupo patrocinam um plano de
previdência de benefício definido aos seus empregados e administradores, com contribuições mensais sobre as folhas de pagamentos a uma entidade de previdência privada fechada, autônoma,
criada para conceder benefícios suplementares de aposentadoria, invalidez e pensão por morte, não
havendo outros benefícios pós-emprego. As contribuições mensais pagas para o custeio desses
benefícios são reconhecidas como despesas de "custo do serviço do plano de benefício definido",
no resultado do exercício, ajustando-se nas datas dos balanços, ao custo anual do serviço (que
inclui os juros líquidos) mensurado por um atuário externo independente. As perdas e ganhos
mensurados por variações nas premissas atuariais do plano são reconhecidos no passivo atuarial no
balanço patrimonial no período em que ocorram, com o correspondente débito ou crédito registrado no patrimônio líquido, como outros resultados abrangentes, líquido de tributos diferidos. O
custo reconhecido no resultado do exercício compreende o custo do serviço corrente e os juros
líquidos sobre o passivo líquido do ano. O custo de serviços passados encerrou-se em 2013. 3.16.
Conversão de moeda estrangeira - As demonstrações financeiras são apresentadas em reais
(R$), que é a moeda funcional da Companhia e de suas controladas e as transações em moeda
estrangeira são inicialmente registradas à taxa de câmbio do real em vigor na data da transação,
sendo os saldos ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira reconvertidos
à taxa de câmbio do real em vigor na data do balanço, sendo todas as diferenças registradas na
demonstração do resultado. Itens não monetários mensurados com base no custo histórico em
moeda estrangeira são convertidos utilizando a taxa de câmbio em vigor nas datas das transações iniciais. Itens não monetários mensurados ao valor justo em moeda estrangeira são convertidos utilizando as taxas de câmbio em vigor na data em que o valor justo foi determinado.
3.17. Arrendamentos mercantis- Arrendamentos mercantis financeiros que transferem à Companhia e suas controladas basicamente todos os riscos e benefícios relativos à propriedade do
item arrendado são capitalizados no início do arrendamento mercantil pelo valor justo do bem
arrendado. Sobre o custo são acrescidos, quando aplicável, os custos iniciais diretos incorridos na transação. Os pagamentos de arrendamentos mercantis financeiros são alocados a encargos financeiros e na redução do passivo de arrendamento, de forma a obter taxa de juro
constante sobre o saldo remanescente do passivo. Os encargos financeiros são reconhecidos
na demonstração do resultado. Os bens arrendados são depreciados ao longo da sua vida útil.
3.18. Custos de empréstimos - Custos de empréstimos diretamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de um ativo que necessariamente requer um tempo significativo
para ser concluído para fins de uso ou venda são capitalizados como parte do custo do correspondente ativo. Todos os demais custos de empréstimos são registrados em despesa no período em
que são incorridos. Custos de empréstimos compreendem juros e outros custos incorridos relativos ao empréstimo. 3.19. Novas normas e interpretações emitidas mas ainda não em vigor Os novos pronunciamentos emitidos ou aplicados pela primeira vez em 31 de dezembro de 2014
não trouxeram efeitos às demonstrações financeiras da Companhia e de suas controladas. Para as
novas normas emitidas e que não entraram em vigor até 31 de dezembro de 2014, a Companhia e
suas controladas não esperam impactos materiais em suas demonstrações financeiras advindos
desses pronunciamentos. 4. Caixa e equivalentes de caixa
Controladora
Consolidado
2014
2013
2014
2013
Caixa e fundos fixos
2
245
224
Bancos, contas de movimento e cobrança
506
3.052
8.225
Aplicações em títulos vinculados ao mercado aberto
1.059
4.113
506
2
4.356 12.562
As aplicações em títulos têm liquidez imediata, rendem juros a taxas flutuantes baseadas em taxas
diárias de depósitos bancários por períodos que variam entre um dia e três meses, dependendo das
necessidades imediatas de caixa das empresas. 5. Caixa restrito de contas vinculadas
Controladora
Consolidado
2014
2013
2014
2013
Saldos restritos de contas vinculadas de cobrança
11.570
11.570
Refere-se aos saldos de contas bancárias de cobrança da controlada Vallée que estão vinculadas ao cumprimento de exigências de coberturas dos limites de crédito de contas garantidas.
Possuem liquidez diária, desde que sejam substituídos por novos títulos ou outra modalidade
de garantia, sendo até então classificados como caixa restrito. 6. Contas e títulos a receber
clientes
Controladora
Consolidado
2014
2013
2014
2013
Contas e títulos a receber de clientes
106.108 110.561
(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa
(12.613) (5.555)
(-) Ajuste a valor presente
(1.937)
91.558 105.006
A controlada Vallée registrou provisão para ajuste a valor presente de duplicatas a receber,
usando a taxa média de 12% ao ano em 2014.
Cronograma da carteira de recebíveis em 31 de dezembro de 2014:
Controladora
Consolidado
2014
2013
A vencer
81.300
Vencidos:
De 01 a 30 dias
7.846
De 31 a 60 dias
1.646
De 61 a 120 dias
1.344
De 120 a 180 dias
2.699
Acima de 180 dias
11.273
Total
106.108
Conciliação das provisões para perdas com recebíveis:
Saldos no início do exercício
Constituições no exercício
Utilização e reversões no exercício
Saldos no fim do exercício
Controladora
2014
2013
-
Consolidado
2014
2013
(5.555) (5.266)
(8.700)
(689)
1.642
400
(12.613) (5.555)
As perdas provisionadas para créditos de liquidação duvidosa sobre as contas a receber de
clientes nas controladas são consideradas suficientes para os riscos de perdas, com base
na experiência das Empresas e em análise criteriosa dos saldos vencidos e a vencer. 7.
Estoques
Controladora
Consolidado
2014
2013
2014
2013
Produtos acabados
52.343 54.710
Produtos em elaboração
9.257
8.024
Aves matrizes em produção/formação
13.491 12.921
Matérias primas
24.068 28.696
Almoxarifado, materiais e outros
7.858
5.674
107.017 110.025
Circulante
100.061 107.580
Não circulante - Biológicos - Aves em formação
6.956
2.445
Matérias primas e materiais são avaliados ao custo médio de aquisição e os produtos acabados e
em elaboração ao custo de produção. Em 31 de dezembro de 2014 não houve perdas a reconhecer
por redução ao valor realizável líquido.Os produtos biológicos são aves matrizes nas controladas
Planalto e Postura, que são amortizados, no período de sua vida útil produtiva de apenas 10 a 12
meses, na produção de ovos férteis e pintos de um dia, vendidos de imediato após a produção. O
custeio é feito com base no custo médio de aquisição e ou produção, por praticamente não gerar
distorções para a avaliação ao valor justo ou ao líquido de realização, com respaldo no Pronunciamento CPC 29, evidenciando a adequada valorização desses ativos. 8. Impostos a recuperar
Cofins não cumulativo
PIS não cumulativo
ICMS a recuperar e sobre ativo imobilizado
IRPJ e CSL a recuperar
IPI e outros
Provisão perdas Cofins/PIS a recuperar
Controladora
2014
2013
140
140
39
39
14
14
9
9
202
202
Consolidado
2014
2013
24.916 29.136
5.957
6.672
19.746 16.466
13.103
6.493
3.264
665
(12.000)
54.986 59.432
Circulante
202
202
36.388 34.847
Não circulante
18.598 24.585
Os valores dos créditos de impostos a recuperar são registrados ao seu valor de custo histórico,
sendo constituída provisão para perdas na controlada Granja Planalto, decorrentes de expectativas quanto à homologação pelo fisco, da totalidade dos créditos de PIS e Cofins. 9. Outras
contas a receber
Controladora
Consolidado
2014
2013
2014
2013
Adiantamentos a funcionários e outros
919
1.241
Adiantamentos a fornecedores de materiais e serviços
11
792
2.046
Depósitos para recursos
4
82
Créditos a receber de terceiros
37
197
16.600 16.760
Provisão para perdas de créditos de terceiros
(16.356) (6.540)
Outros
484
Despesas a amortizar
179
165
48
197
2.622 13.754
Circulante
48
197
2.375
3.731
Não circulante
247 10.023
Os créditos a receber de terceiros decorrem de créditos tributários adquiridos em 2008 e
usados no pagamento por compensação de tributos federais da controlada Vallée, não acatados pelo fisco. Esses créditos foram reconstituídos em 2011 contra os cedentes, em função da
confissão e inclusão no parcelamento REFIS IV, dos tributos antes compensados, considerando a demanda judicial iniciada e ainda em andamento, para recuperação dos valores pagos aos
cedentes pelos créditos adquiridos e não efetivados. Provisão complementar para perdas de
R$ 9.816 foi constituída em 2014, considerando que um dos devedores entrou em recuperação judicial. 10. Depósitos judiciais
Controladora
Consolidado
2014
2013
2014
2013
Depósitos recursos - INSS a deduzir do REFIS
12.869 12.012
Depósitos recursos ações trabalhistas
310
278
Depósito para recursos sobre taxas incêndio
187
167
Depósitos compulsórios Eletrobrás e outros
273
324
1.188
1.151
273
324
14.554 13.608
A controlada Planalto aguarda a nova consolidação do REFIS IV pela Receita Federal, ordenada
pela justiça, para compensar os depósitos de R$ 12.869 efetuados por conta de discussão sobre os
valores parcelados anteriormente no PAES de 2003, incorporados no REFIS IV.
11. Ativos e passivos tributários diferidos - a. Imposto de renda e contribuição social correntes:
Controladora
Consolidado
2014
2013
2014
2013
Prejuízo antes do imposto de
renda e contribuição social
6.554 25.006
39.311 26.002
Tributos ativos: alíquota fiscal
de 34% (25% de IR e 9% de CS)
2.228
8.502
13.366
8.841
Despesas ou provisões não
dedutíveis para fins fiscais:
Contingências, perdas de
crédito e atuariais
(1.633) (7.072)
(3.332) (6.543)
Provisão para devedores
duvidosos e valor presente
(215)
-